terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Festa Universal da Queda


Quando o mundo se aquecer a ponto de queimar a pele
Dos filhos que irão nascer no meio de um inferno térreo
Fechados num cadavérico forno de massas velhas

Essa não é a primeira vez que ouço riso histérico
Acusando os grandes dons do homem de comprometer o céu
Embriagados ao som da festa universal da queda

O apelo de um timbre rouco ninguém se atentou e ouviu
Nós fomos um projeto torto que não deu certo e ruiu

É hora de dormir
Cada um cuide de si
É hora de dormir
Cada um cuide de si

Eu sonho em envelhecer com você
Dentro de um cemitério
Em que mortos e vivos confundem-se
Dançando ao som stéreo
Dos fogos num céu vermelho
Submersos no que era gelo

No atropelo de um simples jogo ninguém acertou quem é Deus
Nós fomos um teste de fogo que mal soube ter o que é seu

É hora de dormir
Cada um cuide de si

Violins

Nenhum comentário:

Postar um comentário